23 dezembro 2010

BASTA DE CIRCO COM ANIMAIS

 

Enviado a 22 Dez 2010, por CircoSemAnimais
 
Hoje, 22 de dezembro, realizou-se uma concentração/circo alternativo, em frente ao Coliseu do Porto, pelo fim da exploração de animais nos circos.
Houve musica e malabares, e distribuiu-se um panfleto com o texto abaixo.
A policia encontrava-se no local e alegou ser ilegal os manifestantes segurarem uma faixa que dizia "DIVERSÃO SEM EXPLORAÇÃO - BASTA DE CIRCOS COM ANIMAIS", por volta de 50 pessoas estiveram presentes na acção.
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Porquê circos sem animais?
Os animais que são expostos nos circos são retirados do seu habitat natural, passando grande parte do tempo confinados a espaços exíguos e desprovidos de condições, sendo transportados longas distâncias em condições deploráveis.
Longe dos olhares do público são normalmente sujeitos a maus tratos e privações de forma a serem (cruelmente) “domesticados”. É importante referir que muitas vezes, estes animais encontram-se ainda sob efeito de drogas calmantes para evitar reacções imprevistas mesmo com todas as horas de “treino”.
São muitas vezes mantidos em jaulas conjuntas, onde se podem encontrar animais como avestruzes, gatos, cães, coelhos, lamas, linces etc; animais que nunca conviveriam no meio natural e certamente não partilham das mesmas necessidades, interesses, hábitos ou instintos.
Animais de grande porte e muito sociáveis como leões, elefantes ou ursos são mantidos presos ou acorrentados, geralmente sozinhos, o que resulta numa atitude depressiva e muitas vezes paranóica.
Privados dos seus comportamentos mais básicos e espontâneos nunca poderão experienciar a liberdade, e interacção com a natureza e membros da mesma espécie.
E em nome de quê?
O que acrescenta ao nosso conhecimento ver um elefante a fazer o pino, um urso a andar de bicicleta ou um gato a jogar futebol? O que aprendemos sobre estes animais ao vê-los obrigados a adoptar comportamentos completamente distintos da sua forma de existir natural?
Entretenimento com animais é anti-ético.
Cada vez que assistimos a estes espectáculos estamos a assinar por baixo a condenação se seres sencientes a uma vida de cativeiro, triste e cruel.
Basta! Os circos podem existir sem animais.
Não colabores com este sofrimento!
Video
 

 
Cadela compreende mais de 1000 palavras
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s donos de cães gostam de acreditar que eles entendem o que lhes é dito. É verdade que, muitas vezes, quando falamos para um cão, ele age como se de facto compreendesse, embora o seu comportamento resulte de um misto de afeição e desorientação. Mas há um cão que compreende verdadeiramente o significado de umas quantas palavras. De acordo com os psicólogos Alliston Reid e John Pilley, citados pelo Daily Mail, Chaser, uma Border collie de seis anos, aprendeu o significado de mais de 1000 palavras. O que significa que as nossas conversas com os cães não são um completo desperdício de tempo.
Os dois psicólogos começaram a trabalhar com Chaser há três anos para perceber quantas palavras ela conseguiria entender. Eles reuniram 1022 brinquedos, incluindo frisbees, bolas e brinquedos próprios para animais e descobriram que ela é capaz de os reconhecerem e memorizar a todos. A cadela consegue também reconhecer os objectos pela sua forma e função, tal como uma criança de três anos.

“Quisemos saber se há algum limite de palavras que os cães podem compreender e que conseguem reconhecer o nome do objecto em si e não responder apenas a um comando relacionado com o objecto”, explicou John Pilley. “Todos os dias trabalhámos 4 a 5 horas com Chaser para comprovar que ela conseguia lembrar-se dos nomes e diferenciá-los. Não estamos com isto a dizer que os cães podem aprender a linguagem da mesma forma que as crianças, mas isto demonstra que a capacidade de Chaser de aprender muito mais palavras do que alguma vez imaginaríamos”.
A pesquisa, levada a cabo no Wofford College, em Spartangur, Carolina do Sul (EUA), consiste, numa primeira faz, em apresentar a Chaser cada um dos brinquedos insistindo no nome de cada um destes. Em seguida, é escolhido um grupo aleatório de 20 objectos e Chaser tem que os ir buscar ao ouvir o nome de cada um. A cadela teve bons resultados em 838 destes testes nos últimos três anos, segundo o relatório publicado na New Scientist Magazine. Chaser aprendeu também a responder a três comandos diferentes: “pata” (mover o objecto com a pata); “nariz” (empurrar o brinquedo com o nariz) e “trazer”.

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