Todos os dias os meus animais me surpreendem com as suas manifestações de carinho não só para comigo, como entre eles, alheios à espécie. Feliz de quem ama os animais e é amado por eles. Infeliz de quem os maltrata, pois talvez não terão o privilegio de viver numa nova terra e num novo céu.
“O lobo e o cordeiro juntos se apascentarão, o leão comerá palha como o boi; e pó será a comida da serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor.
Isaías 65:25
Um estudo científico alega que animais de casco podem fazer amizade com outros animais do seu rebanho ou manada. De acordo com a bióloga que observou cavalos, bovinos e ovelhas, os animais demonstram agrado em estar frequentemente perto uns dos outros, por meio de contacto corporal quando descansam ou se alimentam, por partilhar alimentos e por limpar os pêlos uns dos outros. As ovelhas, por exemplo, roçam a cabeça num amigo que teve algum problema com outro animal. Esse comportamento parece acalmar e confortar as ovelhas. Os burros, geralmente, só têm um amigo mas as suas amizades duram mais.No entanto, para não considerar os animais como humanos, os pesquisadores ainda evitam especular sobre a função e os efeitos desses laços sociais.
Publicado por:
Por Um Mundo Saudável viva bem, num ambiente melhor
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Não resisti em publicar a maravilhosa história de amor entre um casal de patos.
Sucumbir por amor…
Não, não é um sonho...
Trata-se duma história verídica, vivenciada por mim na casa de alguém de quem sou amiga desde minha infância.
Estávamos no Século XX, talvez entre os anos 60/70.
A mãe de minha amiga era uma senhora bondosa... pessoa que muito eu estimava, com bons sentimentos, bons valores, um anjo na terra...
A casa que habitava era uma vivenda com rés-do-chão e primeiro andar, estilo casa inglesa, com um quintal nas traseiras, onde havia muitas flores, árvores de fruto e animais de toda a espécie.
Cães, gatos, pássaros, galinhas, coelhos... patos...enfim, a maioria deles, eram de estimação.
Parece que me vejo a entrar pela porta da entrada e a ser cumprimentada pelos cães, gatos, todos em brincadeiras fraternas...
Pois... no quintal havia um casal de patos brancos, lindos, que não se desgrudavam nunca um do outro...!
Sempre aos beijos, em ternas brincadeiras... onde um estivesse o outro lá ia de seguida ao seu encontro.
Dormiam aconchegadinhos e eram felizes no seu habitat, rodeados de carinhos da dona.
Já se tinham tornado patos de estimação, nunca foi posta a hipótese de serem comidos!
Havia um pastor alemão, meigo, ternurento, nada agressivo dentro desse habitat.
Certo dia o pato lembrou-se de se aproximar dele enquanto este comia, talvez no intuito de poder partilhar daquele manjar canino.
Má sorte... má ideia... hora errada...!
O cão, enraivecido, largou-se ao pescoço do pato e Zássssss... matou-o, deixando a pata estupefacta olhando aquela cena...!
A pata não acreditou no que via...!
Acabrunhada... prostrada em sua dor, enfiou seu bico entre as penas, e refugiou-se num canto onde pudesse chorar sua tristeza, seu luto...!
Chorar...sim!
Sentir que estava sozinha, sem seu companheiro de tantos anos, sem seu amor... SENTIU isso...de verdade!
Podem pensar que se tratava de um animal e que não tinha sentimentos... mas, não!
A dona, por várias vezes, tentou alimentá-la... porém, ela sempre rejeitava o alimento e a bebida.
Combalida, triste, só, infeliz, entregou-se ao abandono e acabou, em poucos dias, por sucumbir...
Sucumbir por paixão... por amor...!
Sim...um animal que todos acreditavam não ter sentimentos... morreu por amor!
Uma história que marcou minha juventude...
Será que houve um humano na face da terra que tenha sucumbido por amor?
Será?...?...?
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