Pretendo, nesta página, prestar homenagem à minha querida família de quatro patas, que: uns por motivo de doença, outros por velhice, outros por acidente, já não se encontram entre nós. Foram eles: o Saci que já faleceu há 20 anos com idade muito avançada, cerca de 19 anos. O Roni que foi propositadamente atropelado, por alguém que odeia cães. Tinha apenas 8 anos. O meu querido gato Chiquito por doença prolongada. A Mizé, a linda flor do meu jardim, com 5 aninhos apenas, também atropelada. A Huila com um tumor e finalmente o Shissue, com apenas 1 ano de idade e demasiado perfeito, caiu de do quarto andar.
Saci I
Roni
Roni
Chiquito
Mizé
Huila
Shissuê
Marquinhas
Depois deles e pelos mesmo motivos – abandono - outros foram adoptados, mas o lugar deles permanece vazio.
Por eles:
Quero acreditar que neste momento, vivem numa dimensão diferente, onde prevalecem as leis de Deus e que têm uma vida plena, onde todos os seres vivos são respeitados e amados que vivem em paz, que são livres, correm, brincam e saltam.
Quero acreditar, que apenas os seus corpinhos morreram, mas o espírito, que acredito possuirem, esse viverá para sempre e que na dimensão onde se encontram, ansiosa e calmamente esperam por mim, para todos juntos vivermos finalmente livres, em paz e felizes. Sem a crueldade a que alguns deles foram submetidos, na sua curta existência no planeta terra
.
Quero acreditar que onde se encontram velam por mim e que as flores que crescem nas suas sepulturas, são uma mensagem dos meus queridos e queridas meninas, como a dizerem: nós esperamos por ti.
Aqui, onde ainda estou, vivem e viverão sempre no meu coração.
Referindo uma citação de uma grande amiga:
Quando nós morrermos, vamos para o céu que é infinito, mas eu logo saberei onde está a Paula: numa nuvem bem branquinha, mas cheia de pelo com todos os seus animais.
Tal como na terra, para além dos amigos e familiares, quero ter toda a minha família 4 patas sempre a meu lado.
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«Se houver, como dizem que há, um Céu dos Cães,
é lá que quero ter assento,
a ver a luz a minguar no horizonte,
com a sua palidez de crepúsculo num retrato da infância.
Hei-de então bater à porta e pedir para entrar, e sei que eles virão,
contentes e leves, receber-me como se o tempo tivesse ficado
quieto nos relógios e houvesse apenas lugar para a ternura,
carícia lenta a afagar o pêlo molhado pela chuva.
Então poderemos voltar a falar de felicidade e de mim não me
importarei que digam:teve vida de cão, por amor aos cães. »
José Jorge Letria
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