Introspecção
Introspeção
Por caminhos sem abrolhos
Muitos amigos à mesa
Acarinham nossos olhos
Neste quadro sem tristeza
Mas quando o próprio destino
Nos arrasta na desgraça
Todo esse amor interino
Se transforma em vil fumaça
Um cão em seu deambular
Sem afirmar altruísmo
Simplifica o verbo amar
Por ausência de egoísmo
Confesso sem estar ufano
Por profunda introspeção
Desvendado o ser humano
Se agiganta um pobre cão.
António Joaquim Gouveia Moura
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