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O ponto de ruptura nunca esteve tão próximo da PRAVI: O canil/gatil está esgotado, falta alimento, as dívidas nas clínicas crescem e os voluntários teimam em não aparecer
Cansada, impotente e desanimada, é como se sente Glória Afonso, responsável pelo Núcleo de Aveiro da PRAVI (Projecto de Apoio a Vitimas Indefesas), que tem neste momento perto de 200 animais recolhidos no canil/gatil da PRAVI, em Cacia, e uma longa lista de preocupações quanto ao seu futuro. “As dívidas em clínicas veterinárias ascendem os 2.000 Euros (1.600 no Hospital Veterinário de Aveiro e 600 na Policlínica de Aveiro), temos sete animais internados, a falta de alimento é uma preocupação diária e dez voluntários, sendo que só três têm uma assiduidade diária, fazem desta uma missão quase impossível”, avançou ao Diário de Aveiro, garantindo que “nunca estivemos tão próximos do ponto de ruptura”. Nas últimas semanas a situação da PRAVI em Aveiro, já por si débil, agravou-se devido ao elevado número de animais que são abandonados à porta das instalações. Desde ninhadas de gatos bebés, alguns ainda de mama, a cadelas prenhas, passando por animais acidentados e feridos, até cães de todas as idades, “é raro o dia em que não chegue um animal novo e, infelizmente, as ajudas não aparecem na mesma proporção”, lamenta Glória Afonso lembrando que a PRAVI presta um serviço público e, por essa razão, devia ser merecedora de um maior reconhecimento por parte da generalidade das pessoas e, especialmente, pela Câmara Municipal de Aveiro.
(Ler artigo completo na edição em papel)
Sandra Simões
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