03 setembro 2011

Os meus cães na praia

 
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A minha família quatro patas  com a pomba Cassiana
 
Um dos maiores prazeres da minha família quatro patas é ir à praia. Correr, saltar e nadar livremente. Como não gosto de incomodar ninguém nem ser incomodada, procuro praias onde posso levar os meus animais. 
 
 
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Durante a época balnear é bastante complicado, pois os humanos convenceram-se de que só eles têm direito de usufruir dos prazeres que o nosso planeta nos oferece. Por todo o lado encontramos barreiras: ou nos olham como criminosos,  ou encontramos sinais proibindo a circulação de animais.

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Como não me sinto completa indo a uma praia sem os meus grandes amigos de quatro patas, não faço férias,  ficando onde moro e onde até agora podia frequentar uma praia fluvial (Ponta dos Corvos – Seixal) durante todo o ano, sem sinais de proibição de permanência de animais e sem ser incomodada, nem incomodar ninguém, pois procuro sempre ir a horas de pouca afluência.
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Tive também o cuidado de educar os meus quatro patas no sentido de permanecerem debaixo do chapéu de sol e apenas saírem para me acompanharem à água, com excepção da minha cadela Set, que vive obcecada com os pequenos peixes que flutuam nas águas pouco claras deste local mas não incomoda ninguém, pois fica estática na tentativa de apanhar algum peixe, apenas provocando muitas vezes curiosidade às pessoas que como eu gostam de animais e lhe acham graça. A Sandula devido à idade não sai debaixo do chapéu de sol, permanecendo todo o tempo ao lado da pomba Cassiana. Só vai à água se sentir muito calor. O Sací, mais conhecido pelo Zé Molezas vai ao banho quando existe uma bola. O Fidel, vai sempre que eu vou.
Com o desaparecimento da Lisnave e o aparecimento das ETAR a água está agora muito mais limpa, existindo apenas lixo dos humanos que a frequentam, na água e na areia.
 
 
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Existe há muito tempo um aviso: “Interdito a banhos”. Nunca ninguém respeitou e penso que nunca ninguém foi multado por incumprimento. Partindo do princípio de que todos os humanos que a frequentam sabem ler, ao contrario dos meus cães, não compreendo o protesto de algumas pessoas pelo facto de os meus cães irem ao banho. Estou certa que os meus cães, não espalham lixo nem fazem as suas necessidades na água, como fazem os humanos.
 
 
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Ao olhar à nossa volta, deparamo-nos com todo o tipo de lixo como: restos de comida, papéis,  pratos e copos de plástico,  pacotes de batatas fritas,  garrafas e latas de sumo, tampas de garrafas,  roupa, fezes humanas que não são limpas (como limpo as dos meus cães) sinais de rituais de feitiçaria como sangue e animais mortos espalhados pela praia e arredores. Observei também um homem cortar o tronco de uma das árvores que para além da sombra que nos oferece, embeleza este local, para fazer fogo e assim assar as suas sardinhas.
Para espanto meu com o que me deparo na ultima ida à praia? O sinal de proibição de cães nesta zona.
Perante este cenário, como é possível exigirem aos que como eu frequentam a praia com os seus animais, a proibição dos mesmos?
Existe uma certeza: o rasto da passagem de humanos por este local irá permanecer por muitos anos, o mesmo não irá acontecer com o rasto da passagem dos animais.
 

2 comentários:

  1. Meninaaa, que delíiicia!!! Eu ameeei ver seus 4 patas com vc na praia, que luxoooo! Todos lindos e comportados, que fofura!;-)
    Sensacional! Eu adoraria passear na praia com os meus gatinhos...rs, só em sonho mesmo!
    Bjinhaaaus
    Wayne

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  2. Com os gatos é mais complicado, podem assustar-se e assim podermos vir a sofre um grande desgosto. Por isso levo apenas os meus cães e a pomba Cassiana claro. Um abraço

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